O SPED surgiu em 2007 para facilitar no cumprimento das obrigações acessórias e também devido à dificuldade do estado em processar todas as informações fiscais e contábeis das empresas de forma rápida e objetiva.
Um sistema de gestão empresarial que possui geração do SPED de forma integrada possui um alto valor agregado no mercado. Porém, para conseguir o resultado desejado com a sua integração e seu uso, existem ainda várias dificuldades, mesmo depois de mais de 10 anos da sua utilização.
Continue lendo para saber quais são essas dificuldades!
O que é o SPED e como funciona?
O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) foi criado em 2007 pelo governo federal, com o Programa de Aceleração do Crescimento para facilitar e, ao mesmo tempo, modernizar todas as relações entre o contribuinte e a Receita Federal.
Ele funciona transferindo para o ambiente digital as informações fiscais e contábeis das empresas, que antes eram feitas no papel de forma manual.
Com isso, muitas empresas precisaram se adequar com as variadas mudanças que o SPED trouxe, para fornecer corretamente todas as informações necessárias.
Ele é composto por:
- SPED Contábil (Escrituração Contábil Digital): faz a transmissão de todos os livros da empresa, como o Diário, Razão, Balancetes e Balanço Patrimonial.
- SPED Fiscal (Escrituração Fiscal Digital): faz a transmissão de todas as entradas e saídas da empresa, bem como toda a movimentação dela, com a apuração de impostos, cadastros de produtos, clientes e fornecedores. Saiba mais sobre ele aqui!
Através deles é realizado uma integração entre todos os órgãos fiscalizadores estadual, federal e municipal.
Para validar juridicamente todas as informações transmitidas, é utilizado o certificado digital, que funciona como uma assinatura virtual da empresa.
O principal objetivo do SPED é facilitar que todas as obrigações fiscais e acessórias possam ser cumpridas, além de melhorar o controle por parte do FISCO.
Além disso, ela ainda pode eliminar algumas dessas obrigações, como o SINTEGRA.
O que é SINTEGRA e como funciona?
O Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA) é uma obrigação acessória estadual que se destina a empresas que fazem o recolhimento do ICMS.
Ela tem como objetivo aprimorar o fluxo de dados para as administrações tributárias e de facilitar o fornecimento de informações dos contribuintes ao Fisco.
O SINTEGRA controla todas as operações de entradas e saídas que são interestaduais realizadas pelos contribuintes que fazem o recolhimento de ICMS, trazendo mais agilidade e segurança no acesso às informações que são relacionadas a prestação de serviços, compras e vendas.
Todas essas informações da empresa devem ser gravadas em arquivo com formato txt e transmitido por meio de um validador que verifica a consistência dos dados.
O que o SPED tem a ver com o SINTEGRA?
Quando você começa a fazer uso do SPED ICMS, seja de maneira voluntária ou obrigatória, não precisa mais fazer a entrega do SINTEGRA, porque ambos tratam do ICMS.
Dessa maneira, quando se faz a opção pelo SPED é possível eliminar mais essa obrigação acessória.
Como as Software Houses podem integrar o SPED no seu ERP?
Você já percebeu o quanto o SPED é importante para as rotinas fiscais e também para facilitar a fiscalização pelo Fisco.
Além disso, quando integrado com o ERP da sua Software House o valor agregado do seu produto é maior do que outros.
Porém, por causa da mudança constante do ambiente digital e fiscal do SPED, algumas dificuldades podem acabar atrapalhando o seu desenvolvimento.
Para auxiliar com que a sua Software House possa fazer a integração do SPED ao seu ERP, separamos os seguintes tópicos:
- estabelecer um armazenamento seguro e confiável, baseado em soluções cloud, por exemplo.
- ser transparente em todas as informações que precisam constar no SPED;
- terceirizar o trabalho se precisar de pessoas que são treinadas para fazer a incorporação do SPED na rotina fiscal do seu ERP, e qualificar aquelas que ainda não são.
Quais os benefícios do SPED?
Os principais benefícios com a utilização do SPED são:
- Diminuição dos custos: todo o movimento que era feito em papel, inclusive com arquivamento obrigatório dos documentos fiscais por 5 anos passa a ser digital, reduzindo custos com impressão e armazenamento.
- Informações enviadas são padronizadas: por meio do SPED, todas as informações precisam ser organizadas, casadas e padronizadas, e isso acaba influenciando e forçando uma maior organização interna das empresas.
- Economia de tempo: com a chegada do SPED os sistemas passaram a ser mais integrados, melhorando os processos, documentando melhor as operações e, consequentemente, reduzindo o tempo dos fluxos internos.
- Armazenamento digital: como o SPED é formado por um conjunto de arquivos digitais baseados em documentos fiscais também digitais, o armazenamento se tornou mais prático, rápido e, ainda, facilitou as consultas.
- Aumento do risco subjetivo: o arquivo SPED funciona como uma compilação de todos os documentos fiscais e contábeis de uma empresa. Sendo assim, torna-se mais difícil maquiar informações no intuito de disfarçar operações equivocadas ou ilícitas. Dessa forma, facilita a fiscalização e aumenta o risco dos empresários que operam de forma irregular, tendendo a uma redução do volume de sonegação fiscal.
Quais as maiores dificuldades para o uso do SPED?
Sabemos que o SPED surgiu como uma solução encontrada pelo FISCO para o cumprimento das obrigações e também para automatizar o processo de envio de todas as informações da empresa.
Além disso, quando integrado ao ERP da Software House pode trazer ainda mais valor ao produto oferecido.
Porém, desde a sua implementação, ainda ocorrem alguns problemas para as empresas e software houses, bem como para contribuintes e até mesmo escritórios de contabilidade.
Veja a seguir quais são as principais dificuldades para emissão do SPED:
- treinamento e contratação de pessoas capacitadas para utilizar o SPED;
- atualização, muitas vezes, mensal de tabelas nos programas;
- alinhamento dos programas com software da empresa;
- adaptação das rotinas necessárias para que seja cumprido os prazos e todos os procedimentos técnicos que as normas do SPED preveem;
- ajustar os sistemas de gestão empresarial para que consigam prover todos os dados necessários ao SPED;
- não fazer lançamentos errados e fornecer informações incorretas, porque isso pode deixar a sua empresa na mira do Fisco;
- cumprir os prazos de entrega;
- utilizar os registros corretos conforme cada operação de venda e tipo de enquadramento fiscal da empresa.
Como resolver todos os problemas quanto ao SPED?
Todos esses problemas estão presentes ainda hoje e acabam dificultando na entrega do SPED e também na sua integração com algum ERP.
Porém, para resolvê-los só existem dois caminhos: desenvolver a geração do SPED dentro do próprio sistema, ou integrar com uma solução pronta que captura os dados do banco de dados e gera o SPED.
Importante ressaltar que para montar os arquivos SPED corretamente são necessárias três processos distintos:
- O sistema de gestão precisa registrar e armazenar todas as informações necessárias.
- O sistema de gestão precisa unir todas as informações e gerá-lo de forma coerente, com as respectivas operações fiscais e enquadramento fiscal da empresa.
- Gerar os arquivos no leiaute correto conforme a legislação vigente.
Visando facilitar a vida das software houses, a VINCO desenvolveu a solução VincoDFe que integra ao sistema de gestão e possibilita a captura de todas as informações pertinentes ao SPED. Em seguida, ela executa a geração dos arquivos já prontos para serem entregues ao Fisco ou aos escritórios de contabilidade.
Com o Vinco DFe, a transmissão do SPED se transforma num processo simplificado e rápido, fazendo com que a software house mantenha o foco no desenvolvimento interno do seu próprio sistema.
Quer saber mais sobre a nossa solução? Então, entre em contato conosco!
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