Quando o assunto é qualidade das entregas de uma software house, os testes de software são, sem dúvida, uma ferramenta importante para garantir o sucesso das etapas de desenvolvimento ao minimizar a ocorrência de erros e eventuais problemas antes de a solução ser entregue ao cliente.

Em um cenário em que cada vez mais se exige performance e agilidade dos desenvolvedores, esses testes são imprescindíveis para manter a integridade e regularidade dos sistemas, impedindo que o fluxo ágil e o cronograma apertado dos projetos deem margem para entregas inadequadas e prejuízos à qualidade da solução.

Em razão da importância desse tema, preparamos este post para mostrar a você por que fazer testes de software durante e depois do seu desenvolvimento é uma medida que a sua software house precisar adotar. Acompanhe!

Testes de software: por que são tão importantes?

Ao se compreender o software como um produto, é fundamental que ele passe por testes que atestem que a utilidade para a qual foi desenvolvido está sendo atendida. Da mesma forma que uma fabricante de carros testa seus veículos antes de entregá-los ao consumidor final, a software house também precisa se certificar que os parâmetros do projeto foram atendidos e a solução entregue detém o nível de qualidade exigido.

É válido lembrar que os testes de software devem comportar todo o desenvolvimento do projeto. Ou seja, a solução precisa ser posta à prova ao longo do seu desenvolvimento, para que cada etapa e funcionalidade concluída seja previamente avaliada, dando prosseguimento com a solução devidamente alinhada.

Quais as bases de um bom teste?

Além de garantir um bom padrão de qualidade, os testes de software reforçam outros quesitos essenciais na relação da software house com o seu cliente. Afinal, quem procura uma empresa para desenvolver uma solução, certamente espera ter sua demanda atendida da melhor maneira possível.

Assim, há dimensões da qualidade que precisam estar presentes nas entregas. São elas:

  • confiança: aqui é preciso saber se o sistema é íntegro a ponto de não incorrer em falhas durante a execução, não apresenta bugs e interrupções que podem prejudicar o funcionamento e/ou a segurança das atividades nele desenvolvidas, por exemplo;
  • funcionalidade: é preciso avaliar se o sistema atende aos parâmetros estabelecidos no projeto, se as suas funcionalidades estão de acordo, livre de falhas ou quaisquer inconsistências;
  • performance: o sistema é robusto o suficiente? Apresenta uma boa fluidez em sua execução, ainda que submetido a um volume de processamento próximo de situações reais ou de pico? Essas perguntas precisam ser respondidas pelos testes.

Quais testes podem ser realizados?

Vale lembrar que existem diferentes metodologias de testes de software que podem ser empregadas para reforçar a qualidade da solução desenvolvida. Vejamos alguns exemplos:

  • configuração: testa a compatibilidade da solução com o hardware no qual será instalado;
  • instalação: avalia se a solução instala como planejado, em diferentes condições de hardware;
  • segurança: testa a integridade do sistema de dados e a comunicação com ele, assegurando que falhas de acesso não ocorrerão e que a base de dados só pode ser acessada por quem tem autorização;
  • funcional: testa as funcionalidades da aplicação, considerando os parâmetros e necessidades de cada função, para que elas operem exatamente como se imaginou;
  • integração: testa a combinação de sistemas, isto é, a capacidade da solução de se comunicar e integrar a outras ferramentas, sistemas operacionais etc.

Software CMM

Outra metodologia que pode ser empregada no desenvolvimento de softwares é a Capability Maturity Model (CMM), cuja função principal é aperfeiçoar o processo de formulação da solução. Esse modelo funciona com base em um caminho evolutivo do desenvolvimento, passando por cinco níveis gradativos em termos de organização e maturidade dos processos.

Para cada nível de maturidade há um conjunto de metas que, quando satisfeitas, indicam o bom desempenho do processo de desenvolvimento. Esses níveis são:

  • inicial: aqui, os processos ainda são desorganizados e, em certos casos, até caóticos. A qualidade dependerá de esforços individuais e que dificilmente serão replicados, já que os processos não são satisfatoriamente definidos e documentados para permitir que sejam replicados;
  • repetitivo: boas práticas de gerenciamento de projetos são estabelecidas e os acertos podem ser repetidos, pois aqui já há processos bem definidos e documentados;
  • definido: o desenvolvedor já tem seu próprio processo padronizado, que é baseado na documentação e integração;
  • gerenciado: nesse nível, informações detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são coletadas. Tanto o processo quanto a solução desenvolvida são quantitativamente compreendidos e controlados;
  • otimização: no último nível, os processos são aprimorados a partir do monitoramento e coleta de feedback dos processos atuais, assim como a inserção dos novos processos. Tudo atende aos parâmetros do projeto.

Por fim, os testes de software devem ser vistos como etapas necessárias no desenvolvimento de soluções. Isso porque é a partir deles que se reduz a probabilidade de erros, retrabalho e prejuízos na qualidade final da entrega.

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