O Webinar com o tema “Cadê o XML dessa nota” aconteceu no dia 06 de maio de 2021 e trouxe formas eficientes para capturar o XML das notas emitidas e recebidas.

Durante o Webinar, foram tratados alguns assuntos relacionados às formas de capturar o XML e os problemas que as empresas enfrentam para reunir todos eles, entre outros assuntos relevantes.

Por isso, se você não assistiu, continue lendo que vamos contar tudo para você!

Como foi o Webinar – Cadê o XML dessa nota?

O Webinar – Cadê o XML dessa nota?, foi conduzido pelo diretor comercial, Leandro Felizali, e pelo diretor de TI, Bento Alves, ambos da Vinco.

A pauta do Webinar foi a seguinte:

  • Quais os problemas que as empresas enfrentam para reunir todos os XMLs das notas emitidas e recebidas?
  • Quem sofre com o problema?
  • Quais as possíveis formas de capturar as notas recebidas?
  • Existe algum padrão para capturar as notas de serviço?
  • O que a legislação fiscal permite ou não permite?
  • O que podemos esperar do futuro?
  • Quais os recursos que a Vinco disponibiliza para facilitar a vida das software houses, contribuintes e contadores?

Dessa maneira, toda a pauta foi apresentada em duas partes:

Parte 1 – Quais os problemas que as empresas enfrentam para reunir todos os XMLs das notas emitidas e recebidas?

Leandro Felizali começou o Webinar falando um pouco sobre os problemas que as empresas normalmente enfrentam para reunir todos os XMLs das notas emitidas e recebidas, e quem sofre mais com esse tipo de situação.

O problema sempre é o mesmo: no final do mês as empresas precisam do XML das notas fiscais, tanto as recebidas quanto as emitidas. Geralmente, em relação às notas emitidas, as empresas conseguem o XML pelo sistema. Mas as recebidas, inclusive as de serviços, é mais complicado.

De forma geral, a maioria das empresas nem sabe se tem todos os XMLs e se o seu CNPJ foi vítima de fraude.

O problema se agrava com as NFS-e que não têm arquivo distribuível e nem padrão de XML e imagem.

E, apesar dos DF-e já terem quase 10 anos de existência, ainda é comum encontrar problemas de infraestrutura, processo e armazenamento em várias empresas.

Quem sofre com o problema?

As empresas que mais sofrem com o problema da captura do XML são as software houses, porque vem da cultura, desde quando era preciso emitir a nota em papel, que a culpa era sempre da software house quando não era feita a sua emissão. 

Isso acabou sendo trazido para a emissão de NF no meio eletrônico: o cliente lojista ainda acha que todas as falhas na emissão de uma nota fiscal é culpa da software house, e tem dificuldades para entender o universo de informações e detalhes tecnológicos que existem por trás de um documento fiscal eletrônico.

Além disso, as software houses ainda enfrentam os mesmos problemas do cotidiano, como backups sem garantias, formatação e troca de equipamentos sem aviso prévio e falta de investimento dos clientes em melhoria da comunicação via Internet. 

O emitente e a contabilidade também sofrem com o problema de captura de XML! O primeiro, geralmente, não consegue automatizar todos os departamentos e, muitas vezes, acaba se apoiando na digitação de dados e armazenamento do DANFe. Já o segundo, precisa, impreterivelmente, de todos os arquivos senão não consegue sincronizar as obrigações fiscais e contábeis.

O que a legislação permite ou não permite em relação à captura dos XMLs?

A obrigação de disponibilizar o XML da NF-e e do CT-e para o destinatário é do emitente, e o destinatário precisa se lembrar disso e cobrar seus fornecedores, senão fica muito mais difícil reunir todos os documentos fiscais.

Mas em relação à NFS-e, não tem essa exigência na legislação. As prefeituras adotam os projetos NFS-e com foco em facilitar o controle de arrecadação do ISS e agilizar a estrutura interna do município.

Além disso, o poder econômico das prefeituras é muito menor que dos estados. Raramente há uma preocupação da Prefeitura com o lado dos prestadores de serviços. Por isso, os sistemas de NFS-e são menos sofisticados que os sistemas de NF-e.

Um dos poucos consensos na legislação da NF-e e NFS-e são as recomendações para se adotar as boas práticas em consultas e downloads, evitando meios inidôneos como quebra de captchas, “robozinhos” de captura e outras.

Quais as formas de capturar as notas recebidas?

As únicas formas para se capturar as notas recebidas são:

1 – NF-e e CT-e:
  • e-mail do emitente disparado para o destinatário contendo o XML anexo;
  • emitente informar um link ou Web Service para acessar o XML;
  • busca direta no ambiente ou portal da SEFAZ;
  • através do evento (adicionar transportadora à NF-e).
2 – NFS-e:
  • Algumas prefeituras disparam o e-mail com arquivo anexo, no qual o XML é sempre sem padrão, ou seja, com o padrão de cada prefeitura.
  • Muitas prefeituras disponibilizam Web Services com acesso a um arquivo, também sem padrão.
  • Muitas prefeituras disparam somente um e-mail com um link para uma imagem, que não é PDF. Infelizmente, essa é a solução mais adotada pelas prefeituras por ser um sistema mais simples e mais barato para o município.

O que podemos esperar do futuro?

Em relação à NF-e e ao CT-e observa-se um crescente rigor da SEFAZ, restringindo o acesso aos documentos fiscais somente para os CNPJs envolvidos na operação (citados nos respectivos XMLs).

Além disso, tem ocorrido uma gradativa redução dos prazos, visando evitar fraudes, sendo atualmente 10 dias para a “ciência da operação” e 180 dias para concretizar a operação:

  • Confirmação da operação;
  • Operação não realizada;
  • Desconhecimento da operação.

Com relação à NFS-e, há a expectativa da consolidação da NFS-e Nacional, porém o projeto desacelerou e está sem previsão de conclusão. 

Além de não haver uma expectativa de lançamento para o ano 2021, quando for lançado, será de adoção voluntária e gradativa. Ou seja, ainda teremos um longo convívio com essa variedade de leiautes e modelos de NFS-e.

Parte 2 – Quais os recursos que a Vinco disponibiliza para facilitar a vida das software houses, contribuintes e contadores?

Bento Alves continuou o Webinar mostrando como os clientes da VINCO capturam os XMLs através do PdC – Portal do Contribuinte, o que facilita o trabalho das software houses, contribuintes e contadores.

Foi mostrado como acessar o PdC, inserir a chave do documento para consulta e como selecionar a empresa para verificar todos os DF-es. E também o que consta em cada uma das abas do Portal do Contribuinte, detalhando cada um dos tópicos.

Entre as diversas funcionalidades apresentadas, na aba NFS-e tem um tópico chamado “Integração Assistida”, que serve para gerar lotes e fazer o download das notas no site da prefeitura, sendo útil para todos os municípios que não possuem Web Service, mas recebem arquivos por TXT ou outros formatos de integração.

A software house pode fazer as integrações e configurações através de APIs e todos os recursos de customização. O PdC é um portal white-label onde é possível aplicar a identidade visual da sua empresa e configurar o disparo de e-mails de forma automática, entre muitas outras facilidades.

Percebeu como através do Portal do Contribuinte é possível capturar todos XMLs das notas e não ter mais dor de cabeça com isso?

Você pode assistir o nosso Webinar na íntegra para saber mais detalhes! E se ficou  interessado em conhecer a nossa solução, entre em contato conosco!